Setor de insumos agrícolas

ANDEF. O cenário futuro exige intensificar o uso de tecnologias que resulte maior produtividade e, ao mesmo tempo, reduza o impacto sobre os recursos naturais do planeta. Sob essa perspectiva, tem papel estratégico o conhecimento científico dos institutos e das indústrias que pesquisam e desenvolvem tecnologias inovadoras para o campo. Entre elas, se destacam os novos ingredientes ativos de defensivos agrícolas. No Brasil, destacam-se, no setor, as 15 empresas associadas à ANDEF, Associação Nacional de Defesa Vegetal.

Veja, abaixo, quem são os pontos focais nas indústrias associadas à ANDEF para assuntos de cadastro estadual de agrotóxicos:

SINDAG. O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola tem como missão "Defender e apoiar a atuação responsável e sustentável da indústria de defensivos agrícolas, comprometida com os resultados, a produtividade e a evolução da agricultura brasileira, visando aos interesses da sociedade e do pais". Dentre suas principais atividades estão a de representar e defender, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais da indústria e os interesses individuais de seus associados, desde que não sejam conflitantes e se refiram aquela categoria econômica. Colabora com o Estado como órgão técnico e consultivo, no estudo e solução de problemas relacionados com a indústria por ele representada. 

inpEV - O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) é uma entidade sem fins lucrativos criada pela indústria fabricante de produtos fitossanitários para realizar a destinação final adequada das embalagens vazias no Brasil. Cumpre os requisitos da Lei 9.974/00, que determina a responsabilidade compartilhada pelos agentes atuantes na produção agrícola: agricultores, canais de distribuição, indústria fabricante e poder público. Atua como articulador de toda a cadeia que segue esta legislação,  incluindo o transporte das embalagens vazias das unidades de recebimento até a destinação ambientalmente adequada (reciclagem ou incineração), o fomento à criação e à gestão das unidades de recebimento e a coordenação de campanhas de educação, entre outras ações.

Ao consolidar e difundir informações sobre o sistema e organizar programas de conscientização, a indústria do setor, por meio do instituto, contribui também para que cada integrante desempenhe seu papel, gerando benefícios ao meio ambiente e à saúde pública. Nos últimos oito anos foram investidos pela indústria, distribuidores de defensivos agrícolas e agricultores cerca de 380 milhões de reais no programa de descarte de embalagens, sendo que a indústria (representada pelo inpEV) investiu mais de 75% desse valor, que também é compartilhado com distribuidores e agricultores. Formam o rol de associados do inpEV 100% das empresas fabricantes de defensivos agrícolas do Brasil e sete entidades, incluindo as de classe representativas da indústria, dos canais de distribuição e dos agricultores.

Com a implantação de 412 unidades de recebimento nas principais regiões agrícolas do país, que somam mais de 144 mil metros quadrados de área construída e ambientalmente licenciada, todos os elos da cadeia contribuíram de forma decisiva para tornar o programa de destinação final uma referência mundial.

Desde 2002, o sistema destinou adequadamente 136 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas. A cada ano o número é maior: em 2009 foram 28,7 mil toneladas, enquanto no ano anterior foram 24,4 mil toneladas. O estudo de ecoeficiência encomendado pelo inpEV à Fundação Espaço Eco confirma que o processo de recebimento e envio à reciclagem de embalagens vazias de agrotóxicos apresenta um ganho ambiental que pode ser traduzido em 816 mil árvores que deixaram de ser cortadas ou 374 mil barris de petróleo economizados. É como se 164 mil toneladas de gás carbônico deixassem de ser emitidas na atmosfera, entre 2002 e 2008, período de abrangência do estudo.

AENDA. A Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos é uma associação de fabricantes e registrantes de defensivos genéricos instalados no Brasil, em especial de produtos fitossanitários e domissanitários, fundada em 1986, sem fins lucrativos, para defender os interesses dessas empresas em qualquer área, além de estimular a fabricação de tais produtos em território nacional. É regida por um Estatuto e um Código de Ética e, administrada por um Conselho-Diretor com 12 membros efetivos, além das decisões emanadas de Assembléias Gerais.

As tarefas principais são:

● Interagir com autoridades, parlamento, comunidade científica, rede comercial e público em geral mostrando a importância dos genéricos no equilíbrio dos preços ofertados.

● Participar, contribuir e propor medidas que visem o aperfeiçoamento legal das normas técnicas e jurídicas que regem o setor de Defensivos.

● Promover debates, cursos, conferências e pesquisas, incentivando a maior eficiência dos serviços atinentes à produção, formulação e uso dos Defensivos.

● Acompanhar toda a legislação fitossanitária e domissanitária.

● Promover comunicação por intermédio de manutenção de site (focando principalmente tópicos sobre concorrência), palestras em Universidades, Congressos, etc., seminários e audiências com o poder público, e, elaboração de editoriais.

● Acompanhar e apoiar pontual aos associados

● Defender os interesses dos associados relativos a aumento ou diminuição das alíquotas de importação e, também, nas questões inerentes a patentes

● Manter banco de informações sobre produtos genéricos para uso dos associados ou do público

ANDAV. A Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários representa nacionalmente o canal de distribuição. Dentre os objetivos da ANDAV, está o profissionalismo dos distribuidores, para que se tornem cada vez mais conscientes da importância do canal de distribuição e concretizem boas práticas agrícolas e transmissão de informações técnicas  aos produtores rurais. Para isso, a ANDAV mune seus associados com informações, treinamentos e outros instrumentos essenciais ao revendedor moderno. Leva aos associados as melhores informações, práticas e assessorias (jurídica e técnica), do mercado. Além disso, atua fortemente junto ao governo e indústria, defendendo o setor. Tal trabalho é congratulado e incentivado por mais de 1.000 associados. Em 2010, completa 20 anos de incessante busca pela evolução do setor, por meio da união dos distribuidores. Seu Conselho Diretor congrega, hoje, executivos que representam geograficamente 24 Estados, configurando a representatividade nacional.

ABIFINA. A Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (ABIFINA) incentiva o desenvolvimento tecnológico e industrial das empresas do setor. A ABIFINA é hoje a entidade que representa os maiores produtores de defensivos agrícolas genéricos instalados no País. Atua na apresentação de propostas ao governo, além de participar de processos regulatórios, audiências públicas e negociações internacionais de comércio exterior.